segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quadrinauta - + Aventura

Depois de um longo inverno, a sua coluna quadrianalítica está de volta!!!

No nosso retorno, vamos analisar os dois novos presentes que a Panini ofereceu à seus leitores.
Não, não estamos falando das edições americanas (encalhadas, por sinal) que vieram como brinde "surpresa" dos spin-offs de O Cerco.

O assunto de hoje é: (rufem os tambores...) Marvel + Aventura e DC + Aventura.

Apesar do nome extremamente ridículo (+ Aventura, fala sério!!!), a  proposta da série é bem interessante: revistas com histórias fechadas e que marcaram época.

Na edição da Casa das Ideias foi estrelada pelo maior arroz-de-festa da Marvel: Wolverine.
Essa hq não é inédita, já foi publicada pela Panini no encadernado Arma X.
A história foi escrita pelo Chris Claremont (antes dele ficar gagá) e desenhada pelo fodástico Barry Windsor Smith e mostra a estreia da Lady Letal.
O roteiro de Claremont é bem mediano. Não chega a empolgar, mas também não frustra.
 Já a arte do BWS está fantástica e faz a revista valer muito a pena.


Já a DC+ Aventura, é estrelada pelo Morcegão.
A capa é do Mike Mignola e foi uma homenagem à capa de Detective Comics 168 (da história do Capuz Vermelho).

Começa com a primeira aventura do Batman (aquela de 1939), que já foi mais repetida que filme na Sessão da Tarde.
Depois vem "Quem é o Capuz Vermelho?" de 1951. Essa história segue a linha da era de ouro, com roteiros simples e ingênuos. Fica difícil imaginar o Cavaleiro das Trevas dos dias de hoje virando professor de um curso de "CSI".
A arte fica por conta de Sheldon Moldoff, que tem um estilo bem parecido com o usado no desenho Batman - o Bravo e os Destemidos.




Fechando a edição, há duas histórias curtas, escritas pelo Mark Waid, que resumem a origem do Batman e do Coringa.

A do Morcego tem os desenhos do grande Andy Kubert.

A do Coringa é fodásticamente desenhada por Brian Bolland, que só precisa de duas páginas e cinco quadrinhos para mostrar o quanto é genial.






As duas revistas são bimestrais, têm 32 páginas e papel LWC (o mesmo dos encadernados da Vertigo e dos maiores clássicos da Marvel) e, o melhor de tudo, um preçinho bem camarada: 1,99.

Depois da "revolução", finalmente a Panini deu uma dentro...