E cá estou eu, novamente devorando cérebros, após uma breve longa ausência.
Hoje, vamos tentar destrinchar um pouco uma das melhores (e piores) franquias da Marvel: a família mutante.
Os X-Men surgiram em 1963, criados pela dupla infernal Stan Lee e Jack Kirby.
Em seus primeiros anos, a equipe era formada por Ciclope, Garota Marvel, Fera, Anjo e Homem de Gelo e eram liderados pelo Professor Xavier.
Pois bem, os mutantes eram seres que nasciam com o gene X, o que dava superpoderes para eles. Como eram considerados ameaças, foram perseguidos pela humanidade (ou talvez fosse por inveja, já que caras poderosos costumam ser fodões).
Além de matar mutantes, os Sentinelas eram excelentes dançarinos... |
Já a equipe, eram os bons moços da Marvel, alunos aplicados que não fazem malcriação e sempre obedeciam ao professor.
Ainda nos anos 60, o roteirista Roy Thomas e o desenhista fodão Neal Adams foram contratados para dar uma renovada na equipe. Os mutantes ganharam roupitchas novas e surgiram alguns personagens, como Destrutor e Polaris. Apesar disso, a série não emplacou e acabou sendo cancelada.
Assustados, os X-Men originais vêem o cancelamento chegando... |
Então saiu Giant-Size X-Men, edição especial que introduzia novos personagens na equipe. Escrita por Len Wein (que foi um dos criadores de um certo baixinho canadense) e desenhada pelo grande Dave Cockrum, a edição fez sucesso e abriu caminho para o retorno dos mutunas às bancas.
Corredores da São Silvestre fazendo cosplay |
É a globalização que estava chegando aos quadrinhos!
Além do talento de Cockrum para criar o visual de personagens, a entrada de um inspirado Chris Claremont nos roteiros tornou os X-Men a equipe mais popular da Marvel.
Fênix usa seu poder para sobreviver a uma enchente... |
Porém, contudo, no entanto, Cockrum tinha um problema: atrasava os prazos. Acabou sendo substituído pelo mestre John Byrne.
Resultado: a melhor fase dos X-Men de todos os tempos!
Mas isso é assunto pra nossa próxima edição...
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